A cura do servo do centurião - Parte 2

Milagre : 10º - A cura do servo do centurião
Tema : Uma fé que impressiona
Texto : Lc 7.1-10  / Mt 8. 5-13
 
3º - Esta história é única
Algumas pessoas por não conhecerem a Bíblia confundem esta história com a cura do oficial do rei (Jo 4. 46-54).
As semelhanças são muito poucas; as diferenças são muitas.
            Permitam-me mencionar algumas dessas diferenças:
  • O centurião era um gentio, o oficial do rei tem características de ser um judeu.
  • O escravo do centurião sofria de uma paralisia, o filho do oficial do rei estava doente com febre.
  • O centurião é em Cafarnaum, o oficial do rei é em Caná.
  • A fé do centurião ganha elogios de Jesus, o oficial do rei e outros são repreendidos por uma fé deficiente.
  • O centurião não se sente digno de Jesus entrar em sua casa, o oficial do rei pede que Jesus vá até a sua casa.
  • O centurião tem os anciãos judeus para defender o seu caso por ele ter construído a sinagoga ; O oficial do rei vai até Jesus pessoalmente.
São histórias separadas e não são iguais.
Deus tem uma história exclusiva para você pode até ver semelhanças com outras mas a sua vai ser única e exclusiva.
4º - Quadro irreversível
Nunca se esqueça Deus sempre tem a última palavra
Aquele servo apresentava em seu quadro clínico
1.     Ele estava muito doente,

Lucas 7: 1 - E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. 2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, (estava doente, e moribundo).

2.     Estava sem poder andar

Mateus 8: 5 - E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, 6 - E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, (paralítico), e violentamente atormentado.
3.     Estava delirando por causa da febre
Mateus 8: 5 - E, entrando Jesus em Cafarnaum, chegou junto dele um centurião, rogando-lhe, 6 - E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e (violentamente atormentado).
4.     Estava quase à morte, prestes a morrer.

Lucas 7: 1 - E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. 2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e (moribundo).
5º - Aquele moço era um escravo

O que era ser um escravo?

Ser escravo implicava em quase absoluta redução nos direitos daqueles que ostentavam essa condição. Eram convertidos em simples propriedades dos seus donos, tratados como coisa ou objeto. Mais de 30% da população romana eram escravos. E quase todas estas pessoas reduzidas à escravidão ou mantidas nesta condição provinham de povos conquistados, o que se manifestava com frequência em características físicas ou língua diferentes das dos seus amos. O escravo romano é ambivalente: era ao mesmo tempo vez homem e mercadoria. O seu valor monetário era um incentivo para o amo, a fim de cuidá-lo para que o seu investimento fosse rentável. Assim mesmo, tinha deveres para com ele: alimentá-lo, vesti-lo e alojá-lo.

Eram pessoas desprezadas tratados com desdém. Um escravo era um bem que era possuído, e despojado de todo direito. O dono possuía o direito sobre a sua vida e a sua morte.

Se um escravo morresse logo era esquecido, jogado ao léu e substituído por outro. Mas este caso era diferente, segundo a história este moço era um mendigo que vivia na beira da estrada e foi trazido pra dentro da casa do centurião, para ser tratado com amor.
É tão interessante este relacionamento que Mateus usa o termo país no grego, que pode ser filho ou servo (geralmente alguém jovem), enquanto Lucas esclarece tratar-se de "servo" e o chama de doulos. Ele era um servo ? Sim com toda certeza mas  tratado como um filho.

Que coisa extraordinária aquele moço apesar de ser um escravo era tratado como um filho. O texto diz que o centurião estimava muito o seu servo quase como um filho.

6º - Aquele moço era um escravo, mas era tratado como um filho.

Lucas diz que ele estimava muito o seu servo
Lucas 7: 2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo.
Os sentimentos do centurião por ele eram fraternos e ao mesmo tempo paternos. Havia uma relação de intima comunhão amigável e familiar entre o servo e o centurião. O moço não era um escravo na casa que ia e vinha debaixo de ordens e maus tratos, condenado como desigual, sendo humilhado e maltratado pelo seu senhor, não, aquele moço era como um amigo e mais um filho para o centurião. Ele ia e vinha e tinha liberdade de ficar e andar na casa. Era um moço amado e respeitado.

7º - O centurião se deparou com as lutas da vida

1.     Um homem acostumado em travar batalhas - O seu confronto agora não era com guerreiros humanos, homens implacáveis que eram derrubados pela força da espada. Ele estava acostumado a enfrentar muitas batalhas, muitas lutas, muitas guerras, com certeza uma carreira de brilhantismo conquistas e vitórias.
2.     Um homem nobre e estratégico – Para chegar até o seu posto ele estudou sobre guerras, sobre estratégias militares, muito se dedicou, decorou códigos de guerras romanos, que eram extensos e cheios de formações militares para batalhas. Um homem preparado intelectualmente, e psicologicamente para enfrentar qualquer situação de batalhas e guerras.
3.     Um homem de uma vida financeiramente abastada – Ser um centurião era cobiçado não apenas pelas glórias, mas pelo salário que eles recebiam. Eles eram muito bem pagos para exercerem seus postos.

Eu aprendo com este texto que o sofrimento, os problemas da vida, as enfermidades, ultrapassam todas as barreiras eles atingem qualquer pessoa independentemente de quem seja. Aquele homem começou a enfrentar uma batalha que ele imaginou que poderia vencer, mas ele notou que estava sucumbindo. Já havia usado todas suas estrategias e agora estava sendo assolapado pela batalha da enfermidade do seu servo. Suas forças e estrategias estavam se findando e sem poder continuar a luta travada neste campo de batalha a alma daquele centurião estava ferida, e machucada ele já havia procurado todos os recursos necessários e alcançáveis para ajudar o seu servo amado, mas não havia encontrado solução para o seu problema.

Todos os seus recursos já haviam se esgotados, tudo o que ele poderia ter feito já fora realizado, tudo o que ele tinha como recursos já haviam sido usados e agora ele ouve falar de um rabi, que poderia ajudá-lo. Este não era mais um, no meio de inúmeros, este era especial. Era um simples morador de Cafarnaum que estava voltando para sua casa depois de uma longa viagem de eventos extraordinários.

8 º - Este centurião ouviu falar de Jesus – Lc 7.3

Lucas 7: 1 - E, DEPOIS de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. 2 - E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. 3 - E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
1.     Ele ouviu falar deste homem chamado Jesus. E este homem chamado Jesus apresentava um curiculum de milagres indelével, fenomenal, e inexplicável.
2.     Ele era um homem judeu, de classe muito simples da tribo de Judá, um carpinteiro vindo de Nazaré, nascido em uma manjedoura na pequena cidade de Belém.
3.     Este homem era chamado de Cristo, Messias, Jesus de Nazaré, o carpinteiro, o mestre da Galiléia.

Porém todas as concepções do centurião sobre seus deuses já haviam sido exauridas de sua mente, pois nenhum de seus deuses pode ajudá-lo a resolver os seus problemas. Ele resolve saber mais sobre este homem chamado Jesus.

Este texto chama demais a minha atenção porque os fariseus eram considerados como seres superiores no conceito judeus, homens separados e santos. Homens que faziam milagres e curavam. Mas aquele homem não pede para chamar nenhum fariseu, nem doutor da lei. Ele vai pedir para eles chamarem Jesus.

Talvez na sua mente ele pensava “Estes fariseus não podem resolver o meu problema, mas Jesus pode”.


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